7 mil homens militares da reserva vão reforçar atendimento nas agências do INSS. Prazo para resolver situação é até setembro.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, anunciou nesta terça-feira (14) que 7 mil militares da reserva vão reforçar o atendimento no INSS. O objetivo do governo é zerar a fila de pedidos até setembro.
No momento, cerca de 2 milhões de brasileiros esperam respostas para solicitações de aposentadorias e de benefícios como salário-maternidade e auxílio-doença.
O governo também quer restringir a cessão de servidores do INSS a outros órgãos e instalar uma força-tarefa para fazer a perícia dos 1.514 servidores do instituto que estão afastados.
As mudanças serão publicadas em um decreto.
O Ministério da Economia convocou uma entrevista coletiva nesta terça (14) para falar sobre os problemas que atrasaram a concessão de benefícios do INSS.
Reportagens do G1 e da TV Globo mostraram nos últimos dias que quase 2 milhões de solicitações de benefícios como aposentadoria, salário-maternidade e auxílio-doença estão paralisadas. A maior parte se deve a falhas nos sistemas do instituto.
Em todo o país, segurados reclamam do atendimento e fazem filas diárias nas agências do INSS em busca de uma resposta.
Participam da entrevista coletiva:
- Rogério Marinho, secretário especial de Previdência e Trabalho;
- Bruno Bianco, secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho;
- Leonardo Rolim, secretário de Previdência;
- Renato Vieira, presidente do INSS.
