A ANP, agência reguladora de petróleo do Brasil , disse nesta terça-feira que esperará até janeiro para abrir para discussão pública os termos de uma licitação para usar o Gasoduto Bolívia-Brasil, conhecido como Gasbol .
O diretor da ANP, José Cesario Cecchi, disse à Reuters que o atraso deve-se à necessidade de decidir sobre tarifas e regulamentos cobrindo a entrada e saída de gás natural do gasoduto, entre outros assuntos.
O leilão deve ser realizado em breve porque o atual contrato de serviço de transporte de gás natural, assinado em 1999, entre a Petróleo Brasileiro SA e a TBG, proprietária do gasoduto, expira em 31 de dezembro de 2019. A
TBG é uma parceria entre a PetrobrasLogistica, que detém uma participação majoritária, e uma subsidiária da estatal petrolífera boliviana YPF.
Cecchi disse que a licitação já deve estar pronta em janeiro, mas que agora levará até o segundo semestre de 2019 para ser preparada. O cronograma anterior visava a publicação dos resultados do leilão em 25 de julho.
Com o novo contrato, a Petrobras poderia deixar de ser a única importadora de gás a utilizar o gasoduto Gasol, buscando reduzir seu papel no mercado de distribuição de gás, vendendo ativos e abrindo espaço para outros competidores.
